sexta-feira, 28 de maio de 2010

Até amanha.

Minha dor se transforma em sangue.
Sangue vermelho,
Sangue de vingança.
Vingança da minha insegurança,
Vingança do meu coração fraco,
Fraco e perturbado.
Minha dor se transforma em ódio,
Ódio que rima com pulso cortado.

Minhas lágrimas, escorrem em meu rosto molhado.
Lágrimas sem cor,
Incolor,
Que caem densas e vermelhas,
E se espalham pretas.

[...]

Pintei meu pulso de vermelho,
Não gastei nem dinheiro,
Nem esforço.
Apenas a dor,
Que tem de sobra,
E é bem dolorosa.

Pena que não conheço o remédio que mata,
Pena que não morremos pela perda de pouco sangue,
Pena que não tenho coragem,
Apenas vontade...
Quem dera que só bastasse isso.

27/05/10

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