Como sempre, por volta das 16h pego um pouco do meu tempo livre e vou ao parque. Aproveitar tal oportunidade, andar como muitos sugerem, me libertar das quatro paredes que me cercam.
Não me surpreendo ao vê-lo tão vazio em uma emenda de feriado...
Como previsto, no fim de semana um frente chegou, não só chegou como ela espantou o meu sol. O sol que dos dias em que eu conseguia, vinha dar pessoalmente um ‘boa noite’... Tirava fotos do espetáculo que ele com prazer mostrava-nos.
Mas hoje, mesmo eu tendo uma vaga noção de que ele já tinha ido dormir, fui ao parque. Apenas para esticar minhas pernas, dar um ‘oi’ para as árvores que ali enfeitavam minhas fotos e emolduravam minhas obras.
O dia não estava lá muito alegre, o frio nos deixava com preguiça. O céu cinza também não ajudava muito, então para não dar muita bandeira, coloquei uma roupa adequada ao tempo; um casaquinho em uma cor não muito chamativa e uma calça confortável para andar.
Em direção ao parque, vejo as árvores que perdiam suas folhas, balançarem de um lado para o outro, tremia de frio e quase pelada sem suas folhas, e a via com uma expressão meio triste, meio solitária. Mas eu esperava animá-las...
Já na calçada do parque só que do lado de fora, olhei o lugar onde o sol deveria estar, dei meio sorriso e voltei a olhar para o chão, para que nada acontecesse comigo. Mas neste momento eu vi, do lado esquerdo, maio que jogada no mato, encima de várias folhas, com os olhos fechados com um aspecto de congelada; uma pomba morta na calçada.
06/08/10
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