Sinto-me distante, eu não sei explicar, nos falamos todos os dias, mas a vontade de chorar é maior, eu não sei se consigo controlá-la. As músicas me consolam, mas não ajudam, elas me incentivam a lavar a alma.
A carência atrapalha, o dengo embaça e a manha piora. Sei que posso parecer uma garota, uma menina infantil, talvez eu seja ela, mas eu tento deixá-la para trás e ser a sua mulher, mas à distância me confunde, a saudades machuca. E assim, acabo perdida, com a face molhada e os olhos vermelhos.
28.04.11
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