sexta-feira, 18 de junho de 2010

Em relevo .

O corte cicatrizou,
Corte profundo,
Corte lindo.
Agora,
Marcado.

Acho que ficará para sempre,
O passado,
Relembrado,
Todos os dias,
Pela dor desesperada,
E ao mesmo tempo,
Masoquista.

Em meu pulso,
Tenho o resultado;
Do desespero
Da dor perdida
Do coração machucado.
Do medo,
De uma vida solitária.

Em meu pulso,
Não tem a vergonha,
Tem o erro,
Assumido
E entendido.

Não sou emo,
Tenho o meu estilo,
Meio perdido
Confuso,
Mas ÚNICO.

Não sou,
E jamais serei,
A cópia barata,
Do mundo perfeito.
Faço porque quero,
Tenho a vontade
E a coragem.
Se choro,
É porque necessito,
E não porque virou moda.
Choro,
Porque me faz bem!
Limpa, o que nem OMO um dia limpará.

Gosto,
Não nego.
Na hora é bom,
Sangra,
Mas a cor me incentiva,
Ela brilha e ilumina.
Momento único e lindo.
É a vida,
Pelo menos a minha.
Depois arde,
Dói.
Me faz relembrar o porque,
A causa de tudo,
Do final ao início.

A maioria dura uma semana.
Mas este,
Foi diferente,
Mais profundo,
Mais notável,
Meio confuso,
Mas entendido.
Demorado...
Mas cicatrizado.

17/06/10
18/06/10

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