quarta-feira, 4 de maio de 2011

Marcas invisíveis.

- Eu não sei explicar
  Só sei,
  Que agora,
  Uma saudade bateu.
  E eu não consigo chegar,
  Para atender,
  E te ver.

-  Algo me impede.
  Talvez à distância,
  Ou a criança,
  Que toda hora,
  Todo dia,
  Eu a deixo, para trás.
  Me liberto para crescer,
  Para somente,
  Seguir em Paz.

Nesse mundo,
Que não tem silêncio.
Muito menos esta Paz.
Que ironia citar ela
Em momento de tanta guerra.

[...]

Abra o olho garota bela,
Que seu homem a espera
Na tua porta,
Com um buque de rosas,
Com cara de bobo,
E o ar de romântico.

- Eu não consigo!
  Ela me impede,
  Ela me grita,
  Ela me segura!

Mude de direção,
Ignore suas falas,
E pense!
Preste atenção,
No seu coração!
Ele a guiará.
Lute,
Pela sua vida!

- Entre.
  Mais bem vindo que você, não há!
  Salve-me.
  Tire-me dessa solidão,
  Que lhe darei meu coração.

03.05.11

Nenhum comentário:

Postar um comentário