A cicatriz em meu peito ainda está aberta. Há dez dias que eu sinto meu coração bater e ao silêncio da noite, ouvir, o eco que as gostas de sangue fazem ao escorrer da ferida não cicatrizada.
O alívio de chegar, e de continuar viva eu não vejo, essa alegria que me ronda eu não sinto. O brilho de cada dia eu não percebo.
A vida perdeu o valor, a casa que era minha, não me acolhe mais. Os dias passam. Assim como meus sentimentos. Virei um objeto.
14.05.11
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