Há um buraco negro
Em baixo dos meus olhos.
Resultado de sonhos acumulados,
Nem se quer, imaginados.
Até desejo dormir,
Mas por outro lado,
Gosto da sensação da madrugada me consumir.
Estar acomodado
Nos momentos únicos da alvorada.
Imagino-me em uma auto-estrada,
Sem rumo,
Sem fumo
Só o consumo do mundo.
Por um segundo,
Penso que tudo não passa de uma ilusão.
Mas o que é um minuto, dentro de 24 horas?
Talvez,
Um lugar sem memórias.
Pessoas sem sonhos,
Um palco medonho.
Uma vez,
Desejei hibernar.
Mas o passado tornou-se
Um espaço inexistente,
Um local para abandonar.
Um sol ardente.
Assim,
Meus olhos estão exaustos,
Minha cabeça está dançando
Meu coração está saltitando
E meu sonho, levou um susto
Com o seu fim.
01.02.13
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