Quando pequena, sugeria ao meu avô para não
ficar contando a todo mundo, que conheceu pessoas que agora são estátuas ou
ruas. Que lembra quando tal prédio, ponte ou shopping foi construído, pois
assim chegariam à conclusão que ele já é um ancião. Mas um bem conservado.
E ele nunca viu isso como algo ruim, se
orgulha disso, pois conhecera grandes pessoas que foram de grande importância
para São Paulo, tanto que seus nomes viraram ruas, avenidas e até estátuas, bem
conhecidas. E aposto que muitos, como eu, um dia pensou que os nomes dados ás
ruas foram aleatórios, dados por conta de sua beleza e não por ter pertencido a
alguém.
Mas agora eu o entendo. Não conheço ninguém que virou rua ou estátua. Mas lembro quando um túnel, um parque, um shopping e um viaduto foram construídos. E isso nos leva a pensar que já não somos tão jovens. Que o tempo passa para todos, e não só para os cabelos brancos. Que talvez, em um futuro próximo, poderei falar para o meu filho ou neto, que eu estava presente quando São Paulo resolveu nascer de novo, desejou inovar e tentar facilitar esse trânsito insuportável.
Mas agora eu o entendo. Não conheço ninguém que virou rua ou estátua. Mas lembro quando um túnel, um parque, um shopping e um viaduto foram construídos. E isso nos leva a pensar que já não somos tão jovens. Que o tempo passa para todos, e não só para os cabelos brancos. Que talvez, em um futuro próximo, poderei falar para o meu filho ou neto, que eu estava presente quando São Paulo resolveu nascer de novo, desejou inovar e tentar facilitar esse trânsito insuportável.
02.02.13
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