O frio é tão persistente, que não consigo nem sair da cama, por mais que meu aquecedor esteja ligado (no mínimo, porque mais que isso, cheira a queimado he' ), eu simplesmente me sinto uma paraplégica.
Meus olhos se abrem, ao sentirem que o ambiente mudou e ficou derrepente mais claro, meus ouvidos se familiarizam com a música, então sei que minha mãe passou por aqui e que acordar eu acordei, o problema é levantar.
Se eu mal sinto minhas pernas em baixo das várias camadas de cobertores...
Mexo meus pés e penso que já é um bom começo, levanto meu braço, procurando meu celular e olho a hora; 6:30...ainda dá tempo, viro de barriga para cima e olho ao meu redor, diminuo a música e vejo quantas músicas se passaram desde que minha mãe esteve aqui.
Com os olhos quase se fechando, sem um pingo de vontade para sair da cama, olho para minha roupa arrumada na minha cadeira e fico feliz por ser hoje um dos dias em que preparo a roupa de véspera.
Ainda quentinha em baixo das cobertas, abraçada ao meu antigo ursinho marrom, ouço passos em direção ao meu quarto, contra TODAS as minhas vontades, me levanto em um pulo, e no mesmo instante coloco o jeans que estava ali preparado de véspera. Então minha porta se abre, com minha mãe me apressando e com meu sorriso de TOTAL mau húmor (ha'), digo que já vou.
15/08/10
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