segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cheguei ao fim

Meus dentes tremem, é tudo um acúmulo. De frio, de medo, de mágoa, de choro.
A morte se aproxima, por isso o ambiente de repente se tornou tão frio, a névoa atrapalha minha visão. Nada vejo, onde estou? Será que minha vida chegou ao fim? 

30.05.11

Um novo capítulo



A fase mudou,
A escuridão me engoliu.
E uma nova era começou.
Pode reparar,
Que meus textos mudaram de cor,
E os poemas,
De odor.

O suicídio prevalece,
Em minha descrição.
O sonho amortece,
A qualquer queda de meu coração.

Bem vindo.
A nova fase,
Do terror.

29.05.11

Cena do crime

Não é ódio, mas não é afeto. Em meu sonho você morreu, em minhas mãos. Foi real, até demais. Acordei com o odor do sangue fresco no ar. Com a imagem clara na minha mente.
Sua presença em meu mundo, não me faz nenhuma diferença. Aqui, não teria motivos à matá-la. Em meu sonho? Tudo é possível.

29.05.11

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Imagens


Confusa, esse é o meu primeiro, segundo e terceiro nome. Dizem que a esperança é a última que morre, mas a minha esperança de me entender já morreu faz tempo.
 Não te culpo por não me entender, eu até te compreendo. Esses dias, eu estou prestes a enlouquecer, se ainda não enlouqueci.
 Pensamentos, imagens muito esquisitas passam em minha mente, como se fossem um desejo em forma de flashes. Eu não sei se consigo explicá-las, mas posso descrevê-las;
“O chão é gelado, eu não sei bem onde estou, mas uma faca do tamanho de um livro médio está próxima a mim. Afiada ele parece ser. Um tempo passa e der repente eu a pego e com um movimento brusco eu a vinco em meu pulso. Espirrando sangue para tudo que é lado, após o ato, ainda ouço o eco do meu grito, ecoar pelo cômodo. A dor eu não sinto, mas um sorriso de coragem se abre em minha face.”
“Abro meus olhos, e não vejo mais as pessoas com suas cores naturais, as vejo vermelhas, doloridas, com feridas espalhadas pelo corpo. Elas me parecem mortas, andando mundo a fora em busca de uma nova vida, de um novo rumo, sem sangue ou brutalidade.”
“Meu cabelo se foi, eu não sei como, mas eu peguei uma faca e cortei. Cortei parte de mim. Agora sou outra pessoa, outro ser, com a mesma alma, mas com outro rosto, com outros olhos.”

26.05.11
27.05.11

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mais uma saudades, mais uma declaração


Sabe por que eu não quero que o fim de semana chegue? Pois fará uma semana que eu não falo com você. Uma semana que essa saudades me corroe e me enloquece.

25.05.11

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Simplesmente preciso!


Em sua ausência, essa é a minha vontade…
É difícil explicar, mas minha vontade é correr ao seu encontro. No meio da noite ou na madrugada, bater na sua porta e dizer oi ou simplesmente te ligar para ouvi-lo falar. Meu coração bate depressa, e as vezes para, indeciso como a minha mente, sem saber o que fazer. Eu só sei que te desejo mais do que qualquer outra coisa, e não sei se vou aguentar até o final do meu e do seu castigo. Eu preciso vê-lo! Preciso ouvir sua voz! Simplesmente preciso!

25.05.11

terça-feira, 24 de maio de 2011

Exagero

Mas é só para passar a dor, do meu coração! Eu só queria você... Aqui comigo.
Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas cada minuto que se passa, minhas lágrimas aumentam e escorrem pela minha face pálida. Assim sinto o odor da minha alma; podre.

23.05.11 – 24.05.11

Louca

Sinto-me bêbada,
De amor.
Eu não consigo controlar,
Essa dor.
Essa saudades,
Incontrolável.

Minha mente,
Só vê saídas suicídas,
Finais trágicos.

Sinto-me muito louca.
Preste a fazer
Algo que amanhã
Vá doer.

Nada faz muito sentido,
Minha alma está cantando,
Eu estou sorrindo e chorando,
E meu pulso,
Sem muita novidade,
Está sangrando.


23.05.11

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Desculpa...

Isso não é normal
Passei a noite em claro,
Pensando em você,
Lembrando do que haviamos falado.

Não foi nada importante.
Mas não é o assunto,
A que me refiro,
É você.
Lembro-me dos detalhes,
As bobagens.
Sua voz me acolhe.

Sinto-me chata,
Por te perturbar
Encomodar.
Por te ligar...

23.05.11

Difícil é se despedir...


Se eu pudesse, não te deixava, não desligava, não me despedia. Não te largava.
De algum jeito, dói. Dói dizer tchau, nem que seja por um minuto. Esse um minuto se torna longo e doloroso.

22.05.11

Sem jeito

Eu não vejo a asa
Mas eu vejo um anjo,
Eu nao vejo os músicos,
Mas eu ouço a música.

Em meu peito há uma batida,
Rítimica,
Que leva a minha mente
Flutuar no meio do mar...

22.05.11

Prometer é cumprir

Eu só te pedi uma coisa; me ligue À noite, pois quero dormir ouvindo a sua voz. E você, bom teve a audácia de me prometer que iria.
Assim eu esperei anciosa para o início da noite, poder poder ouvi-lo falar. Mas você não ligou, falhou, pela segunda vez. Me decepcionou pela segunda vez, me magoou pela última.


21.05.11

sábado, 21 de maio de 2011

Motivo

  Não é a primeira vez, e eu sei que não será a última. Mas o motivo muda, e não é fácil explicar e muito menos entender.
  Os de fora viram os olhos, balançam a cabeça. Eu ignoro. Só isso que posso fazer. Eu nunca pedi para ninguém me entender, apenas respeitar.
  Com o tempo eu conheci outras pessoas que fazem ou já fizeram o mesmo, e assim me compreendem. Eu não pretendo parar, talvez não seja a melhor forma de me expressar, mas enquanto eu não achar um jeito que supere. Ficarei com as marcas do passado, espalhadas em meu corpo.
20.05.11

Santo



Nessa vida ninguém é santo,
Apenas,
Mais ou menos,
Ingênuo.

Você meu querido,
Não é nenhum,
Nem outro.
Você é meu anjo.
Anjo sem asa,
Com alma pura.

Que ao falar,
Sinto meu corpo,
Arrepiar.
Não sei explicar,
Só sei te amar.

20.05.11

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A mesma gota.

Meus poemas ou textos falam sempre sobre a mesma coisa; amor, solidão, anjos e sangue.
Eu quero o novo.

19.05.11

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Medo

Por que me faz
Tanta falta?
Eu estou com outro!
Eu não deveria
Sentir essa dor,
Sentir esse pavor.

Por quê?
Você me faz sentir assim?
Perdida em seu jardim
Como se fosse o Meu fim?

Por quê?
Você não merece!
Você me quebrou!
Por que ainda sinto que o amo?
Por que ainda me faz falta?
Por que eu tenho tanto medo de você?

15.05.11

Virei um objeto.

Há dias que eu não vejo sentido em minha vida. Sinto que perdi parte de mim. Parte que foi enterrada em uma plantação de cana.
A cicatriz em meu peito ainda está aberta. Há dez dias que eu sinto meu coração bater e ao silêncio da noite, ouvir, o eco que as gostas de sangue fazem ao escorrer da ferida não cicatrizada.
O alívio de chegar, e de continuar viva eu não vejo, essa alegria que me ronda eu não sinto. O brilho de cada dia eu não percebo.
A vida perdeu o valor, a casa que era minha, não me acolhe mais. Os dias passam. Assim como meus sentimentos. Virei um objeto.

14.05.11

Um minuto atrás




Há pessoas que acham que sabem tudo. Pensam que tem o direito de chegar e falar na cara aquele discurso barato;
- Você deveria estar feliz, você está viva, tem casa e comida.
Para essas pessoas, eu não deveria estar feliz, pois eu não só olho para mim e sim para a sociedade, para a cidade onde moro, a o mundo onde vivo. Para a guerra, que a cada dia que se passa se inicia uma nova e mais complexa.
E se isso não for o suficiente, eu falo o mais importante;
- Estou viva, mas daria a minha vida para trazer outra de volta.

13.05.11

Existe.

Há poucos dias eu disse,
Não existe paz.
Mas hoje eu vi a diferença que faz.

Mundo a fora,
Além do meu alcance,
Não há.

Em meu mundo
Talvez.
Se eu deixar.

A guerra em meu coração
É constante.
As lágrimas,
São de graça
Para as pessoas erradas.

Mas hoje eu descobri,
Que posso abrir
Em certos momentos,
O Portão
Para a paz entrar
E me consumir.

13.05.11

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pena negra.

Os anjos da noite,
Roubaram a minha mente.
E assim minhas palavras,
Frases,
Se foram.

Cadê?
Cadê?

Oca e vazia
Ando à luz do dia.

Minha mente,
Cadê?
Preciso dela para seguir.

A escuridão se aproxima,
Mas a percepção demora.

Vou dormir
Vou sonhar
Vou chamar
E esperar,
Os anjos voltarem.

Quero de volta
A mente,
Que me pertence!
Te empresto
Te mostro
Mas peço
Que me devolva.

13.05.11

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um dia após o outro,


Minha alma esta ferida.
Há poucos dias, perdi minha filha.
Ela se foi,
E não consegui,
Me despedir.

Não consigo sorrir,
Sem me ferir.
Meu sorriso,
Deixou de ser uma alegria.
Virou um fardo,
Ao meu dia.

Os vultos se passam
Ao meu lado.
Meu dia escurece,
Antes mesmo,
De começar a brilhar.

06.05.11

Volta para mim?


Minha garganta engoliu em seco,
E se calou.
Deixando o show, para meus olhos.
O silêncio é constante,
Em minha mente,
Assim eu ouço,
Os pares gritarem,
Enquanto o líquido escorre
Pela face vermelha.
Nada me surpreende,
Até ouvir uma voz;

- Acontece, vai passar.

A última gota cai,
Ninguém ouve o eco que ela fez,
Além de mim.
Respiro fundo,
E viro de costas,
Seguindo,
Com a dor,
Que só quem já perdeu,
Sabe.

05.04.11

Obs: Não estou recusando nenhum tipo de consolação, eu estou recusando palavras que foram ditas da boca para fora. Agradeço a todas as minhas amigas que ficaram ao meu lado, e me abraçaram no momento em que não precisava dizer absolutamente nada.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Amor,


Ao seu lado,
Meu corpo estremece,
Minhas palavras fogem,
Minha garganta se fecha,
E minha bochecha fica vermelha.

04.05.11

Laila


Eu só quero o silêncio do mundo.
Eu não quero um único minuto,
Pois em um minuto,
Não dá para descrevê-la.
No mínimo um dia.
Exagero?
Não!
O amor dela por nós,
É algo difícil de colocar no papel,
Difícil de explicar,
Sem escorrer uma se quer lágrima.
Ela merece!
Mais que qualquer um de vocês!

Como iremos fazer com seus filhos?
Dez filhos!
Perdidos nesse mundo!
Tão pequenos...

04.05.11