quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Se ao menos respeitassem....


  Todos os dias, os mesmos problemas, variando talvez nos horários. A falta de respeito que os motorista dos ônibus tem em relação à todos os outros veículos. Seria interessante se eles usassem suas exclusivas faixas, da maneira correta, apenas elas. Mas pra que esperar o da frente se ele, sendo grande, pode passar por cima dos outros, usufruir de outras faixas, que não exatamente o pertencem, e ultrapassar o seu companheiro? Pra que esperar, se pode passar por cima de todos?
  O objetivo da exclusividade das faixas de ônibus, é a que só eles possam usá-las e as vezes, em alguns lugares, os táxis também. E eles usam, mas usam a deles e todas as outras, a vontade, como se a rua ou avenida fossem apenas deles, como se eles fossem os mais importantes, o centro das atenções. E nós, motoristas de carros somos prejudicados, já que ao passarmos da linha territorial dos ônibus, somos “beneficiados" com a ausência de uma grande e pesada quantia em nossos bolsos.
  O trânsito da cidade de São Paulo já é caótico, pela imensa quantidade de carros na rua, mal há espaço para os carros fluírem com tranquilidade, imagina se movimentar, quando as ruas estão dominadas por ônibus, de todos os tamanhos e todas as cores, é o paraíso pegando fogo. Talvez de cima, na visão dos que andam de helicópteros, eles enxerguem mais que um transito cotidiano, deve parecer um belo de um labirinto, que se movimenta lentamente e só dificulta o encontro da saída.
  Meu pai, sempre me diz, que os maiores deveriam cuidar dos menores, mas caro leitor, isso só acontece nas palavras dele, esta realidade está presa da palavra “deveria”.  Este fato, por mais que seja interessante, raramente acontece, na verdade só acontece quando o irmão mais velho cuida e protege o irmão mais novo, pois no tráfego, o ônibus não respeita nem o farol, imagina o pedestre.

05.11.14 - 06.11.14

sábado, 1 de novembro de 2014

Detalhes notados

 Você já foi embora, já me deixou em casa e rumou para sua tão distante casa, mas a saudades me acompanha para cima e para baixo. Estou aqui, na minha cama, no breu que a chuva deixou a minha casa. Estou aqui sozinha. E ao fechar os olhos, por meros segundos, consigo sentir o carinho que me fez há algumas horas. Sinto sua mão na minha cabeça, seus dedos entrelaçarem meus cabelos, se perderem no nó e no amor, sinto seu cafuné como se estivesse aqui.
 Relembro agora nosso encontro, a passagem da tarde para a noite que passamos juntos, nos braços um do outro. Nos vários poucos minutos que fechei os olhos e dormi no seu peito. Tentando descansar um pouco do que essa semana me destruiu.
Já quero de volta. Quero você aqui, conversar sobre nada e me aquecer no calor do seu corpo. Reparar em cada detalhe do seu rosto. Fazer carinho em você, no seu queixo, na sua barba. 
 Hoje mais cedo, lá no nosso mundo, enquanto você olhava para o nada ou até mesmo para mim, fiquei vagarosamente te olhando e pensando em quantos atores gatos, você está parecendo. Espero não parecer te pressionar, te mudar (pois não quero), mas você de barba me seduz. Hoje ela está no ponto, não muito grande e nem muito rasa. Está com cara de homem, aquele que deixou a criança no passado.
 Lembrei da sexta passada e perdi o fôlego. Você estava simplesmente um “pitel”. Sei que te enchi muito, falei demais, cheguei a irritar. Mas é só porque eu gostei de como você estava, de como estava vestido. Estava diferente e extremamente estiloso. Irei confessar algo, não só meu mas de muitas mulheres. Um homem de calça jeans e camiseta branca, por mais básico que pareça estar, é a melhor combinação possível e uma das mais sexys. E na sexta, além da camiseta branca, estava com um decote razoável, de um tecido diferente. Queria dizer que me apaixonei perdidamente por este look, e me arrependo por não ter tirado uma foto para olhar depois. 

31.10.14