sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sempre marcas.

Se eu pudesse... Ao invés de tentar distrair minha dor vincando tais instrumentos em meu pulso, eu vincaria em meu peito. Arrancando então o que sobrou do meu coração...
Chorar faz bem, limpa e ajuda a minha alma tão confusa... Mas quando a dor é maior que o buraco negro, nem as lágrimas facilitam tal dor...
Minhas lágrimas não caem, não escorrem pelo meu rosto, elas despencam pela minha face que neste estado já está ensopada. Meu coração se encontra despedaçado. Sufocado, ele tenta pela minha garganta, sair. Meu punho direito se debate contra meu peito acalmando meu coração abalado. Com a mão esquerda, vinco o que sobrou de minhas unhas roídas por stress em minha garganta, tentando passar a sensação de fogo de minha garganta, tentando gritar... Empurrando meu coração que fugir pela minha garganta em chamas gostaria...

09.09.10
10.09.10

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