sábado, 27 de abril de 2013

Apaixonada


  Apaixonada. Essa é uma ótima palavra, que consegue descrever o que sinto por tatuagens, em princípio as minhas. Hoje fiz minha segunda, quase não dormi essa noite, por ansiedade, medo e alegria,tudo ao mesmo tempo, por finalmente ter chegado o dia, por ter o prazer de riscar mais um item da minha lista de sonhos a serem realizados. Ainda não caiu a ficha, mas vai cair.
  A dor? Não é tão grande assim, não o suficiente para fazer alguém chorar. Dói! Não vou negar, mas faz parte. Para chegar ao topo, sofremos no caminho, nenhum sorriso é tão verdadeiro quanto as lágrimas que caíram no decorrer da vida. Mas essa é minha opinião, que até onde eu sei, ainda tenho a liberdade de expô-la .
  Há sempre uma exceção, em tudo nessa vida. Sim, há muitas tatuagens horríveis por aí, mas gosto é gosto, e mais que isso, é um sonho realizado. Hoje, tenho duas tatuagens, e eu as amo. Talvez isso soe ridículo, mas não estou ligando para isso. É algo meu, meu sonho, meu orgulho, meu corpo, minha tatuagem, minha vida.
  A pena se desfazendo em pássaros, há mais do que um significado para mim. Não há de fato uma explicação específica. Nessa tatuagem, há a liberdade, o sonho realizado, o anjo escondido,  momentos a serem vividos, o amor nunca esquecido, a pena do anjo caído, a alma perturbada, pensamentos nunca ditos e uma vida inteira pela frente.
   O Stitch, para quem já viu o desenho da Disney e lembra, talvez entenda sem precisar explicar.Mas como a outra tatuagem, há vários motivos por eu tê-lo feito. O mais básico, é que Ohana significa família, e família significa que ninguém é deixado para trás ou esquecido. E essa tatuagem não incluiu só eu, e sim meu pai e minha irmã. Então, essa tatuagem significa que a mudança existe, e não é um milagre. Do mesmo jeito que nunca é tarde para amar, nunca é tarde para fazer uma tatuagem, e melhor, nunca é tarde para virar a vida dos seus familiares de cabeça para baixo.

27.04.13

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