E no silêncio da noite,
No momento do sono,
Um choro,
Silenciado no canto do quarto.
Um grito engolido
E um coração apertado,
A espera da notícia
Do homem internado.
Acompanhado da dor
A mulher em prantos,
Preocupada com o homem
Deitado na cama,
Do hospital.
E a tona,
Vieram as lembranças
Do amigo morto
Que junto levou
Todas as esperanças
Da amiga,
Que com o tempo,
Tornou-se frágil
Tendo momentos de depressão,
Mas que guarda,
Em seu coração
O amor eterno do amigo.
Mas lá fora
A noite está escura
Mas há
A iluminação da rua.
Hoje não há lua,
Mas há
De certa forma,
Atrás da poluição,
As estrelas.
Que toda noite brilham.
A questão é
Quem as vê?
Além das almas abandonadas.
11.04.13
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